quarta-feira, 26 de maio de 2010

Namoro



Época de namoro, dizem, é um tempo em que se vive com os olhos vendados, os ouvido surdos e o cérebro travado. Evite cair nesse rótulo tomando atitudes sérias desde o início. Haja com honestidade.

Fernando disse e reafirmou à Cássia, de 15 anos, que a amava, e que estariam juntos para sempre. Dias depois Fernando terminou tudo com Cássia e passou a sorrir com interesse para Ângela. Cássia, desapontada, não sabe como vai encarar o Fernando ao vê-lo no colégio. Este episódio e centenas de variantes dele acontecem entre os adolescentes todos os dias, às vezes com resultados trágicos. E a idade para ter namorada ou namorado é cada vez mais baixa. Não é incomum ouvir conversas de crianças pequenas, de 7 ou 8 anos, sobre “meu namorado ou minha namorada”. É certo que fisicamente eles não irão muito longe em um encontro, no entanto falam de alguém como sendo sua propriedade.
Namoro de passatempo como conhecemos hoje, não existia como forma normal de relacionamento. Foi a partir das primeiras décadas de 1900 que foi se tornando cada vez mais comum. Hoje, muitos adolescentes caem de cabeça nesse tipo de namoro às cegas e sem nenhuma orientação e, assim, nem pensam em regras de segurança para o bem do seu relacionamento. Muito cedo descobrem que há mais responsabilidades do que poderiam imaginar.
Um bom planejamento para seus encontros fará a diferença em seus relacionamentos. Isto pode parecer nada romântico, mas se você não estabelecer guias e limites para si mesmo, facilmente estará metido numa situação que comprometerá seus valores e crenças. Antes de sair para os encontros, os namorados devem conhecer claramente o limite dentro do qual irão se relacionar. A comunicação desde o início da paquera é muito importante. Devem falar francamente acerca do que cada um espera do outro.
É importante pensar e escolher de antemão o que fazer quando estiver em uma situação difícil. Se a decisão foi de somente dar as mãos, permaneçam aí e não mudem as regras no meio do jogo. Descubram maneiras de evitar que o envolvimento vá se tornando demasiado íntimo. Uma boa medida preventiva é participarem de atividades junto com um grupo, assim não serão tentados a exagerar nos carinhos e beijos. Por isso, o planejamento do encontro sobre o que farão ou que atividades realizarão, tem seu valor. Ao fazerem assim, haverá muito menor possibilidade de passarem por situações desconcertantes.
O bom-senso de estabelecer limites para a aproximação física no namoro deve ser bem considerado, levando em conta que ao transpor cada limite, emoções e desejos físicos mais fortes são incitados, e o resultado é que o casal acabará perdendo o controle e se envolvendo em um relacionamento sexual prematuro.
Como jovem adventista você deve escolher namorar alguém que tenha sua mesma crença. Facilmente haverá comprometimento dos princípios cristãos quando suas emoções puxam para um lado e sua razão para o outro.
Comunique seus planos aos seus pais, contando-lhes sobre o tempo que estão passando juntos. Pergunte, tire suas dúvidas para evitar erros. Os adultos percebem algumas coisas das quais os adolescentes não se dão conta. Observe os erros dos outros e aprenda para não cair no mesmo engano que eles.
Quando lemos sobre o ponto de vista bíblico acerca do contato físico entre um homem e uma mulher, vemos que é descrito sempre dentro do quadro do casamento. No seu livro Namoro Cristão Versus Namoro de Passa Tempo, o autor Jim est escreve, “Primeiro Coríntios 7:1 reconhece só uma espécie de toque: o toque sexual”. A grande pergunta é: um toque afetuoso demonstrado num namoro de passa tempo é sexual ou não sexual? Pelos ensinos das Escrituras há o toque do ósculo santo (ou o toque de mãos para cumprimentos sociais), e que todos os outros toques afetuosos expressos entre um homem e uma mulher, são por definição “toques sexuais”. Essa é a maneira como a Bíblia usa o termo “toque”. (Para confirmar leia Gênesis 20: 4, 6; Rute 2: 9; Provérbios 6: 29).
Por certo nos lembraremos na próxima vez que virmos um casal de namorados se tocando, que tais toques são sexuais. Claro que não é o ato sexual consumado, mas nem por isso deixam de ser classificados como toques sexuais, e que são estes que conduzem os namorados a maiores liberdades.
Lembre-se sempre de que, se a pessoa com quem você namora quer avançar muito na aproximação física ou se torna abusiva com você de um modo ou outro, fique esperto(a) e caia fora. Não é seguro namorar alguém que não lhe respeita. Hoje em dia os adolescentes precisam tomar cuidado especial com seus relacionamentos para evitar estupro, seqüestro, abusos e violência, drogas, doenças, e gravidez. Como cada dia aumentam estas coisas negativas, há muitos adolescentes imaginando se há melhores alternativas para seus relacionamentos de namoro.
De acordo com o autor Joshua Harris e de um crescente número de jovens ativistas, há uma outra opção para os encontros de namoro. No seu livro “Eu Disse Adeus aos Namoros de Passa Tempo”, Harris escreve sobre encarar os relacionamentos com uma atitude totalmente nova a qual se projeta para uma corte que perdure para a vida. Ele apresenta várias conclusões.
A primeira delas é: “Cada relacionamento é uma oportunidade para demonstrar o amor de Cristo”. Em outras palavras, as pessoas com as quais nos relacionamos perceberão que seguimos a Cristo pela maneira como nós as tratamos. A segunda é a seguinte: “Meu tempo de solteiro(a) é um presente de Deus”. Podemos estar contentes, pois Deus tem um plano para nossa vida. A terceira é: “Intimidade é a recompensa do compromisso – não preciso buscar um relacionamento romântico antes de estar pronto para o casamento”. Quando estivermos prontos para assumir o casamento com todas as suas responsabilidades, temos o direito de desfrutar da intimidade que vem com esse compromisso. A quarta é: “Não me é permitido possuir alguém fora do casamento”. Mesmo não havendo união física com a pessoa, pode haver uma união emocional ou espiritual. Isto não é saudável para nenhuma das partes envolvidas em um namoro casual.
Por último: “Evitarei situações que possam comprometer a pureza do meu corpo e da minha mente”. A virgindade é mais do que um estado externo de pureza. Existe a virgindade da mente também. Se adotarmos o costume de envolver-nos emocional e romanticamente com outra pessoa que não o cônjuge, estamos roubando a pureza que Deus deseja para o relacionamento marital. Tomemos o exemplo que o autor Harris descreve em seu livro “Eu Disse Adeus aos Namoros de Passa Tempo”, na página 46:
“Finalmente chegou o dia do casamento de Ana, pelo qual ela sonhara e planejara durante meses. A pitoresca igrejinha estava lotada de parentes e amigos. A luz do sol brilhava através dos belos vitrais coloridos das janelas e a doce música do quarteto de cordas enchia o ar. Ana entrou pela ala central em direção ao altar onde Davi a esperava. A alegria estava em seu semblante. Este era o momento mais esperado. Davi gentilmente tomou sua mão e a levou ao altar.
“Quando o ministro começou a parte dos votos matrimoniais o inesperado aconteceu. Uma moça surgiu do meio da congregação e, silenciosamente, caminhou para o altar e segurou a outra mão de Davi. Uma outra se aproximou e ficou em pé ao lado da primeira, em seguida vieram outras e fizeram o mesmo. E logo se formou uma fila de seis moças de pé ao lado de Davi enquanto ele repetia seus votos de fidelidade a Ana. Ana sentiu seus lábios tremerem enquanto lágrimas começaram a umedecer seus olhos. “Que tipo de piada é essa?” ela cochichou para Davi. “Eu sinto muito Ana ...”, ele disse olhando para o chão. “Que moças são essas Davi? O que está acontecendo?” Ela falou com veemência. “Elas são minhas ex-namoradas” ele respondeu temeroso. “Elas não significam nada para mim agora... mas, dei uma parte do meu coração para cada uma delas”. “Pensei que seu coração fosse só meu” Ana replicou. “Ele é, ele é” Davi suplicou. “Tudo o que restou é seu”.
Uma lágrima rolou pela face de Ana. Então ela acordou.”
Ninguém gostaria de estar no lugar de Ana. No entanto, isto acontecerá com quem namora muitas pessoas. Cada relacionamento romântico levará parte do seu coração. A depender do grau de envolvimento emocional que você tem com as diferentes pessoas com quem namora antes de se casar, não sobrará muito do seu coração para dar ao cônjuge. Quando você confessa o seu amor a uma pessoa, facilmente se confundirá desejos físicos com o verdadeiro amor. No entanto, um e outro são bem diferentes.
Você sabe que não pretende se casar com a maioria das pessoas com quem namora. Esta é uma outra cilada do namoro de passa tempo. Esse tipo de namoro coloca-o em um relacionamento que a qualquer momento você poderá cair fora. Muitas vezes este tipo de atitude é levado para o matrimônio. O casal pensa que se houver alguma dificuldade de entrosamento, eles poderão simplesmente obter o divórcio.
Hoje, entre os jovens adventistas, há um interesse cada vez maior em adotar outras opções para o namoro e o noivado que estejam de acordo com os ensinos bíblicos. Você poderá conhecer rapazes e moças que estão adotando estes princípios, nos lares e nas igrejas. Dessa forma o jovem se livra da pressão e expectativa dos outros para encontrar logo seu par. Então, ao se sentir pronto para assumir um compromisso de amor para a vida estará apto a ofertar seu coração inteiro para a pessoa escolhida. Assim a vida a dois começará livre da bagagem de envolvimentos emocionais prévios. O namoro mais bem- sucedido é aquele baseado em um consenso entre o jovem e seus pais, ou um outro casal cristão em quem se confia. Antes porém, entregue a Deus em oração seus desejos e intenções. Leia também livros e artigos acerca de namoro, noivado e casamento. Esteja confiante! Deus não espera que você se case com uma pessoa a quem não ama.
O apóstolo Paulo escreveu acerca do amor e relacionamentos em Filipenses 1: 9 e 10. “Minha oração por vocês é que cada vez mais vocês transbordem de amor pelos outros e que, ao mesmo tempo, continuem a crescer em conhecimento e compreensão espiritual, pois eu desejo que vocês sempre vejam com toda clareza a diferença entre o certo e o errado, e que sejam intimamente puros...”. (Bíblia Viva)
Talvez você esteja pensando: “Como me casarei algum dia se não namoro? De que forma encontrarei aquela pessoa que Deus quer que eu me case?” Essa não deve ser sua preocupação. Lembre-se de que não existe no mundo uma pessoa perfeita para você. Em contrapartida existem pessoas maravilhosas que poderão ser um esposo/esposa cheio de amor e dedicação. Um relacionamento satisfatório não é resultado do acaso ou do destino, e sim do esforço conjunto por parte das duas pessoas comprometidas e ambas submissas a vontade de Deus.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Sábado no Novo Testamento



Varias vezes na escola, amigos me falaram que deve se guarda o Domingo, porque no Novo Testamento não tem nada falando de guarda o Sábado.
Mas ai está as passagens no Novo Testamento:

JESUS REVELOU SER O SÁBADO O DIA DO SENHOR.
• Mat. 12:8; Mar. 2:27 e 28; Luc. 6:5.
JESUS, OS DISCÍPULOS E OS APÓSTOLOS FAZIAM TRABALHO MISSIONÁRIO NO SÁBADO.
• Mat. 12:1; Mar. 2:23 e 24; Luc. 6:1 e 2; 14:1; João 5:9; Atos 16:13.
JESUS DEDICAVA O SÁBADO PARA OBRA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.
• Mat. 12:2, 10-12; Mar. 3:2,4; Luc. 6:7-9; 13:14-16; 14:3-5; João 9:14.
JESUS FEZ DO SÁBADO UM DIA ESPECIAL DE CULTO, DANDO EXEMPLO, INDO À IGREJA.
• Mar. 1:21; 6:2; Luc. 4:16,31; 6:6; 13:10
JESUS REPREENDEU SEVERAMENTE A MANEIRA FARISAICA DE GUARDAR O SÁBADO.
•Mat. 12:5
OS DISCÍPULOS E OS APÓSTOLOS OBSERVARAM O SÁBADO.
• Mat. 28:1; Mar. 15:42; 16:1; Luc. 23:54, 56; Atos 13:14, 27, 42, 44; 15:21; 17:2; 18:1-4.
JESUS RECONHECEU QUE O ZELO SEM ENTENDIMENTO DOS FARISEUS TIROU A ALEGRIA DO SÁBADO.
• João 5:10, 16, 18; 7:22 e 23; 9:16; 19:31.
JESUS TINHA GRANDE PREOCUPAÇÃO; TEMIA QUE SEUS DISCÍPULOS TRANSGREDISSEM O SÁBADO.
• Mat. 24:20.

A única passagem referente ao Sábado cerimonial no Novo Testamento está em Colossenses 2:16, e é um rebate decisivo do apóstolo Paulo aos judaizantes que queriam impôr sua perniciosa doutrina entre os cristãos. E Paulo estabelece cristalinamente que este sábado é cerimonial puro, ao dizer, no verso 17, que é “sombra” dos bens futuros.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Posição Bíblica Sobre Piercing e Tatuagem


Não façam cortes no corpo por causa dos mortos, nem tatuagens em si mesmos. Eu Sou o Senhor”. Lev. 19:28
A prática de fazer cortes e pinturas no próprio corpo (tatuagens) era parte dos costumes pagãos influenciados por falsas religiões e falsos deuses.
A tatuagem era praticada como forma de idolatria, com figuras e/ou palavras sagradas nos adoradores pagãos. Era uma forma de dedicar-se como um todo àquele deus!
Deus pede para dedicar nosso corpo (que na verdade é de Deus – o templo do Espírito Santo) somente a Ele. Qualquer tipo de mutilação, furos (piercing – brincos), figuras ou palavras tatuadas são uma forma de idolatria, e transgride o primeiro mandamento.
Além dos piercings e tatuagens, poderíamos incluir o uso de qualquer jóia (brincos, correntes, pulseiras, braceletes, anéis ou qualquer jóia de adorno) como prática condenada por Deus, leia o texto bíblico seguinte:
“Então o SENHOR mandou que Moisés dissesse a eles: Vocês são um povo teimoso. Se eu fosse junto com vocês, mesmo que fosse por apenas um momento, eu os destruiria completamente. Agora tirem as suas jóias, e eu vou resolver o que fazer com vocês. Assim, depois que os israelitas saíram do monte Sinai, não usaram mais jóias”. (Ex. 33:3-6)
Deus está purificando um povo para entrar na nova Jerusalém, qual será sua decisão? Para qual Deus você dedicará o seu corpo e sua vida?

Casais que lavam louças juntos são mais felizes


Um novo estudo publicado pela Universidade de Ontário, no Canadá, revela que casais que dividem as responsabilidades domésticas são mais felizes e satisfeitas que famílias com outros modelos de divisão de trabalho. A categoria considerada de “papéis divididos” – em que cada parceiro realiza de 40 a 60% do trabalho doméstico sem remuneração – já correspondem a 25% das famílias daquele país. Segundo o estudo, grande parte dessas famílias têm mulheres que trabalham fora, ganham bem e são menos religiosas. Já o modelo de família tradicional, em que os homens realizam o trabalho remunerado e as mulheres realizam o trabalho doméstico não-remunerado, está diminuindo, mas ainda constitui grande parte das famílias. Os pesquisadores sugerem que a divisão de trabalhos domésticos é mais vantajosa para a sociedade, em termos de igualdade de gêneros e a capacidade de participação por adultos no campo de trabalho. O estudo também afirma que o modelo é mais vantajoso pois não deixa a mulher desamparada em caso de separação, divórcio ou morte do parceiro.