quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Espaço Jovem


Olá Jovem!
Este é o espaço onde você poderá deixar a sua idéia, opinião, manter contato com outros jovens, tudo através dos comentários. Anônimos ou não, você poderá conhecer pessoas, e também tirar suas dúvidas, com perguntas que serão respondidas aqui mesmo.

Portanto, fique à vontade, e participe!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Perdoar é preciso


Somos seres sociais. Temos familiares, amigos, colegas de trabalho, relacionamentos e vizinhos. O convívio com outras pessoas é imprescindível e inevitável. Relacionamentos saudáveis e amizades verdadeiras são remédios para nossa saúde. “O coração alegre é bom remédio…”
Por outro lado, “o espírito abatido faz secar os ossos” (Pv 17:22). Inimizades, mágoas e discórdias tendem a consumir as forças vitais e tirar nossa paz. Quanto depender de nós, devemos procurar ter paz com todas as pessoas.
O problema é que, às vezes, estamos quietos num cantinho e alguém vem pisar no nosso calo. Todas as vezes que entramos em atrito com alguém adicionamos uma pedra no sapato. Se essa pedrinha não for retirada a tempo, um pequeno machucado pode se transformar em feridas profundas e abertas de difícil cicatrização. Perdoar é retirar a pedra do sapato. Perdoar é soltar o pescoço do outro. Perdoar é não permitir que os erros das outras pessoas acabem com sua vida. Perdoar é substituir a raiva, a mágoa e o desejo de vingança por amor, compaixão, misericórdia e bondade. Perdoar é dar o braço a torcer. Perdoar é arrancar as ervas daninhas da nossa horta espiritual. É arrancar o orgulho pela raiz e deixar que a humildade brote em seu lugar.
Na esfera do casamento, esse assunto é fundamental. Muitos casais passam por dificuldades logo após o casamento. A paixão é uma venda que tapa nossos olhos e esconde os defeitos do outro. Quando a venda é retirada e as imperfeições aparecem, muitos casais julgam que são incompatíveis e optam pela separação. Assim, o casal perde uma oportunidade de crescimento espiritual. Devemos enxergar o casamento como um meio que Deus usa para moldar nosso caráter. Somos como um diamante que precisa ser polido; como o ouro que precisa ser refinado. Um casal que se separa por besteira ou leviandade está perdendo grande oportunidade de desenvolver natureza mais amorosa, benigna e perdoadora. Muitos ainda acabam repetindo os mesmos erros no segundo ou terceiro ou quarto casamento. É impossível agir sempre da mesma maneira e querer obter um resultado diferente.
Experimente ser contrariado. Aceite opiniões diferentes. Aprenda com as diferenças. Tente mudar seu modo de agir antes de mudar o do outro. Medite nesta frase: “Nada muda se eu não mudo.”
Procure ter amplos estoques de perdão em seu coração. Porém, tome cuidado: não veja o perdão como algo que brota automaticamente do seu coração. Perdão é um dom de Deus, um presente que Ele nos concede quando O buscamos a procura de força.
Luiz Fernando Sella
Fonte: outraleitura.com.br

Adventistas e a Coca-Cola


Na revista Adventist World saiu um artigo explicando a posição da igreja sobre a cafeína. Respodendo à pergunta se a igreja mudou sua posição sobre a cafeína.
Os autores Allan R. Handysides e Peter N. Landless, ambos do Ministério da Saúde da Associação Geral da IASD, escreveram: “Não, a igreja não mudou sua posição na questão do chá, café e outras bebidas que têm cafeína”.
Nos regulamentos Eclesiásticos-Administrativos da Associação Geral da IASD de 2007/2008, página 293, lemos o seguinte: “É desaconselhado o uso do café, chá e outras bebidas que contêm cafeína e qualquer substância prejudicial”. No artigo também é citado os problemas causados por refrigerantes e bebidas energéticas que contém cafeína, algumas em quantidades igual e até maiores que o café. E você, o que pensa sobre este assunto? Quais bebidas na sua opinião se enquadram em outras bebidas que têm cafeína?
Coca-Cola
Uma declaração do recém eleito presidente da Bolívia, Evo Morales, colocou a sociedade em choque por revelar que uma das bebidas mais consumidas do planeta pode fazer uso de uma planta proibida pela comunidade internacional. Evo Morales em entrevista a BBC de Londres revelou que os EUA são o principal comprador de 99% das folhas de coca comercializadas legalmente na Bolívia.
A política anti-drogas
A controvérsia do mais novo presidente das Américas vem do fato de que a multinacional Coca- Cola que fabrica os refrigerantes, tem livre comercio e uso das folhas, e a Bolívia que detêm a produção e comercialização, é limitada e hostilizada ao tentar comercializar para benefício próprio.
Descendente de índios e eleito para ser um presidente populista, Evo Morales não se conforma que a empresa de refrigerantes tenha privilégios de ter a folha de coca na composição do xarope que compõem a base da bebida e seja restrito para outros usos. A empresa norte-americana diz já ter retirado o alcalóide (cocaína) das folhas, ao usá-las para composição de aromatizantes no refrigerante.
“Segundo dados do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, existem hoje três empresas no país autorizadas a importar folhas de coca; uma delas, Stepan Chemical, é responsável desde 1903 pela fabricação, para a Coca-Cola, de um aromatizante incluído na fórmula do refrigerante”. “Esta demanda americana pelas folhas de coca é alimentada pelo uso da planta como base para a fabricação de um aromatizante utilizado na preparação da Coca-Cola.
O aromatizante é obtido após a retirada do alcalóide cocaína, para garantir que o produto final não tenha nenhum traço da droga. A utilização da coca como base para aromatizantes é permitida graças à existência de um artigo específico na Convenção Única das Nações Unidas sobre Narcóticos, de 1961, que diz que o uso de folhas de coca deve ser permitido “para a preparação de agente aromatizante, que não deve conter nenhum alcalóide” e que “na medida necessária para tal uso” deve ser permitida a “produção, importação, exportação, comércio e posse de tais folhas”.
A invenção do refrigerante
Formulada por um farmacêutico que manipulava formulas medicinais, o xarope tinha como objetivo ser um remédio para as dores de cabeça dos clientes; o copo do xarope era misturado a água carbonada e vendido a 0,05 centavos no balcão da farmácia de John Pemberton, o farmacêutico de Atlanta. O nome do xarope é batizado de Coca-cola, embora ninguém afirme que a formula medicinal manipulada por Pemberton, contivesse o extrato das folhas de coca; vindo de um farmacêutico, era de se esperar que o medicamento possuísse em seu nome, a especificação do ‘santo’ remédio…
No século 19 a cocaína foi descoberta por Wohler em 1860, médico que procurava um anestésico local para substituir a morfina, depois disto a cocaina era sugerida pelos médicos para ser utilizada em consultórios dentários e oftalmológicos. Pemberton, o farmacêutico, queria um anestésico para as dores de cabeça, e a ultima novidade era a cocaína, que sem restrições como há hoje em dia, pode ter sido utilizada na formula do xarope da Coca-cola.
Discussões a parte, o quadro alimentar que se projeta diante deste fato é que o consumidor se vê em uma incógnita tremenda; o refrigerante mais consumido no mundo se encontra com uma sombra sob sua imagem. Estima-se que a cada 10 segundos, 126 mil pessoas tomam um dos produtos da Coca-Cola. Embora a empresa afirme que as folhas de coca são utilizadas apenas como aromatizantes, e passam por um processo de retirada do alcalóide, os químicos relatam que a extração de alcalóides das folhas, não ocorre em um processo 100% e que um baixo percentual permanece nos extratos; o mesmo acontece para alcalóides como a cafeína que passa pela extração da droga para compor os cafés descafeinados.
Porém a empresa divulgou o seguinte edital: “A Coca-Cola é um produto autorizado em mais de 200 países com o aval dos mais rígidos e conceituados órgãos de segurança alimentar; de fiscalização sanitária e de saúde. No Brasil, todos os produtos da Coca-Cola estão registrados no Ministério da Agricultura. A concessão do registro representa a chancela do Ministério quanto à segurança da fórmula; da produção e das condições de higiene, de acordo com a legislação brasileira.
O Ministério da Justiça no Brasil, através do Instituto Nacional de Criminalística, concedeu laudo atestando, após minuciosa análise, que não existe nenhuma substância entorpecente ou psicotrópica na Coca-Cola. Esse estudo foi feito no ano de 2000, ocasião que, mais uma vez, veio à tona essa falsa alegação. Talvez esse folclore surja por conta da não revelação da fórmula do produto. Trata-se de um dos segredos industriais mais bem guardados do mundo, trancado a sete chaves desde 1886”.
É uma formulação energizante, se houvesse possibilidade de estar na composição básica do refrigerante, os efeitos da substância cocaína, seriam a dependência da bebida, onde o consumidor seria levado a sempre dar preferência pela marca, haveria também um estado de revitalização energética, agitação e euforia. Como a possibilidade da composição pode ser baixa, estes efeitos seriam brandos no consumidor. Além da composição do xarope incluir o subproduto das folhas de coca, o refrigerante também possui a cafeína; uma porção de 200 ml (copo) de Coca-Cola, por exemplo, contém 19 miligramas (mg)de cafeína. Além disso, o refrigerante também leva entre 10 a 12 % de açúcar. Isso equivale a 240 gramas de açúcar na tradicional garrafa de 2 litros.
Parafraseando o slogan da empresa – Coca-Cola é isso ai… !
Emerson Nolasco
www.emersonnolasco.blogspot.com

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Nunca desista dos seus sonhos…


Fico muito preocupado quando vejo nossos jovens sem nenhuma motivação para o futuro. Alguns deixam de estudar, e acham que conseguindo um trabalho que dê um bom retorno financeiro no momento já é o suficiente para viverem a vida “numa boa”.


É muito comum ouvir alguns se justificando de que não desejam fazer um curso superior, ou se prepararem para alguma profissão mais “exigente” (direito, medicina, engenharia, licenciatura, teologia, por exemplo) porque “Jesus está perto de voltar”, e seria um “desperdício” de tempo e energias o envolvimento em um curso superior.

Eu também caí nessa “conversa”. Quando me tornei Adventista, há cerca de 16 anos, alguns irmãos me sugeriram para fazer o curso de Teologia, e me preparar melhor para servir à Igreja. A minha “desculpa” era a mesma que ouço hoje: “Jesus está voltando. Seria uma perda de tempo. É melhor eu ficar aqui mesmo (morava em Natal-RN, na época) e contribuir de outra forma para a pregação do Evangelho“.

Passei 6 anos para aceitar o conselho e ir para o Seminário. Ou seja, se eu tivesse ido logo no início, certamente eu não teria “desperdiçado” tanto tempo.

Há alguns meses li uma reportagem sobre uma australiana que concluiu o seu curso de Medicina. Isto não seria nada de extraordinário, se não fosse o fato de esta aluna brilhante ter recebido seu diploma aos 94 anos de idade!
Veja a reportagem aqui.

Que exemplo!
Tantos jovens (e até adultos) que não se acham em condições de perseguir um sonho, e tentam justificar na escatologia a sua falta de garra e perseverança. “Como Jesus está perto de voltar, então eu não devo me envolver demais com as coisas desse mundo, pois o mais importante é a pregação do evangelho”.

Sabe qual é o resultado disso?
Pessoas frustradas no futuro, por não terem alcançado os sonhos que acalentavam na adolescência ou juventude, e acabam por “culpar” a Deus por lhes ter impedido de crescerem profissional ou intelectualmente. Sabe o que é comum de se ouvir nestes casos?
- “Eu passei minha vida toda esperando Jesus voltar, e Ele ainda não voltou. Deixei de estudar, de arranjar um bom emprego, de me casar… para esperar pelo Advento… e ele não aconteceu“.
Interessante quando observamos que o apóstolo Paulo também enfrentou esta situação na sua época, especialmente com os irmãos da igreja de Tessalônica.
Você lembra que uma das passagens mais bonitas e decoradas (todo bom Desbravador sabe ela de có!) sobre a volta de Jesus é aquela que Paulo escreveu para os tessalonicenses:

“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.” (1Tess. 4:16-17)

Esta declaração de Paulo foi tão inspiradora (pois mostrava a provável iminência do retorno de Cristo), que muitos começaram a acreditar que em poucos anos, talvez meses, Jesus retornaria para buscar Seu povo.
Houve, como acontece hoje, aqueles que deixaram de se preocupar com as atividades cotidianas, por acreditarem que seria pura perda de tempo a dedicação às “coisas desse mundo”, pois Jesus logo colocaria um fim a tudo.

Alguns, mais entusiasmados, deixaram até mesmo de trabalhar, passando a viver sem qualquer perspectiva de um futuro planejado.

Paulo, então, fica sabendo da má interpretação que os irmãos de Tessalônica estavam dando às suas declarações, e teve que escrever a 2ª carta para aquela igreja. Nesta, Paulo faz uma declaração muito apropriada e reflexiva:

“Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2Tess. 3:10).

O que o apóstolo estava querendo mostrar é que não devemos abandonar nossos sonhos e o planejamento futuro da nossa vida, por causa de uma interpretação equivocada da escatologia. Jesus vai voltar, e isto é certo e seguro! Porém não devemos usar a desculpa de um pseudo-preparo para o retorno de Cristo, e abandonarmos completamente as perspecitivas de uma vida futura produtiva e realizada.
Deus não espera que você deixe de estudar, ou pare os estudos quando ainda seria possível continuar. Não seja mais um a viver uma vida de frustração e remorso futuros, por não se dar a oportunidade de progredir.
E mesmo que você já se sinta “velho demais”, vejo o exemplo daquela “jovem” idosa australiana, e inspire-se na vitória dela para também alcançar a sua própria. Hoje, até mesmo sem sair de casa você pode fazer uma Graduação, uma Pós-Graduação, um preparativo para Concursos, etc. Usar o sábado como desculpa também não vale mais!

Busque realizar seu sonho, e honre ao Senhor com isso!

Gilson Medeiros

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A importância do pai


Quase 95% dos mamíferos machos têm pouca ou nenhuma interação com seus filhotes. Um caso muito diferente é o dos humanos, o que leva alguns cientistas a entenderem que isso faz parte do que nos faz humanos. A maior parte das pesquisas feitas sobre o assunto concentra no fato de que o pai é o provedor e protetor de suas crianças. E enquanto sejam importantes para essas tarefas, eles também podem ser muito importantes para melhorar o desenvolvimento de habilidades psicológicas e emocionais, como a empatia, o controle emocional e a capacidade de ter relacionamentos sociais complexos. Diferente dos outros animais [sic], os humanos precisam de seus pais para muito mais que apenas a concepção.

Enquanto outros filhotes de primatas [sic] podem viver sozinhos com uma década de vida, os humanos ficam até 20 anos com seus pais, afirma David Geary, da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos. Antropólogos especulam que a vulnerabilidade das crianças humanas faz com que o cuidado de várias pessoas seja necessário – o que faz com que a figura paterna seja mais requisitada. De acordo com Geary, a presença de uma figura paterna ajuda a diminuir as taxas de mortalidade infantil e a melhorar a saúde das crianças. (...)

Quando os filhos de pais presentes se tornam adultos, têm maior tendência a ter relacionamentos estáveis e se tornarem bons pais. De acordo com a antropóloga Sarah Hrdy, ser criado por mais de uma pessoa faz com que a criança se torne mais sociável e mais emocionalmente segura. Em comunidades tradicionais, avós e tias assumem o papel para cuidar da criança, mas atualmente, em famílias mais nucleares, esse papel é passado para o pai, de acordo com Hrdy.

Geary afirma que quando o relacionamento com o pai não é harmônico ou pouco afetuoso, a insegurança pode fazer com que a criança cresça mais rápido. Meninas têm a primeira menstruação mais cedo e tendem a se envolver em relacionamentos problemáticos, enquanto os garotos se tornam agressivos e sexualmente opressivos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Tira-Dúvidas sobre o Sábado


1. Quando o sábado foi estabelecido?
“Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera” (Gênesis 2:1-3). Deus instituiu o sábado (junto com o matrimônio) no último dia da semana da criação, quando o mundo ainda ostentava sua perfeição original (Gênesis 31), antes que o homem pecasse e antes de estabelecer as nações. Desse modo, o sábado foi dado a toda a família humana, e não apenas a uma parte dela. Etimologicamente, “sábado” é uma palavra hebraica que significa “descanso”.

2. QUEM ESTABELECEU O SÁBADO?

“No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1:1). “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nEle e a vida era a luz dos homens. … E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1:1-4, 14). “… Em Deus, que criou todas as coisas” (Efésios 3:9). “Porque o Filho do homem é senhor do sábado” (Mateus 12:8).
3. PARA QUEM FOI FEITO O SÁBADO?

“E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Marcos 2:27). Deus não criou o homem para observar um dia, mas estabeleceu um dia para que o homem o guardasse. Dado com um propósito divino, seu presente de tempo não deve ser menosprezado, depreciado ou esquecido.
4. QUE CONDIÇÃO ESPECIAL DEUS ATRIBUIU AO SÁBADO, E POR QUÊ?

Deus incluiu o sábado como o quarto mandamento nos dez mandamentos escritos com Seu próprio dedo nas tábuas de pedra: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êxodo 20:8-11). “Ele fez memoráveis as Suas maravilhas; benigno e misericordioso é o Senhor. … Lembrar-Se-á sempre da Sua aliança. Manifesta ao Seu povo o poder das Suas obras, dando-lhe a herança das nações. As obras de Suas mãos são verdade e justiça; fiéis, todos os Seus preceitos. Estáveis são eles para todo o sempre, instituídos em fidelidade e retidão” (Salmo 111:4-8). É o memorial de Sua criação e de Seu poder criativo. O fato de Deus criar todos os seres humanos significa que o sábado é de aplicação universal.
5. POR MEIO DE QUE MILAGRE REALIZADO ANTES DO SINAI O CRIADOR IDENTIFICOU E CONFIRMOU O SÁBADO COMO UM DIA SANTIFICADO E ABENÇOADO?

“Então, disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover do céu pão, e o povo sairá e colherá diariamente a porção para cada dia, para que Eu ponha à prova se anda na Minha lei ou não. Dar-se-á que, ao sexto dia, prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia” (Êxodo 16:4 e 5). Ver também os versículos 14-30. Deus repetiu o milagre do maná com sua porção dobrada para o sábado durante quarenta anos, distinguindo o sábado 2.080 vezes, demonstrando com isso a importância desse dia.
6. QUEM É O SENHOR DO SÁBADO E COMO É CHAMADO ESSE DIA?

“Porque o Filho do homem é senhor do sábado” (Mateus 12:8). “Achei-me em espírito, no dia do Senhor” (Apocalipse 1:10).
7. QUE PROMESSA É FEITA AOS QUE GUARDAM O SÁBADO?

“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse” (Isaías 58:13 e 14).
8. ALÉM DE MEMORIAL DA OBRA CRIADORA, QUE OUTRA FUNÇÃO DEUS ATRIBUI A SEU SANTO DIA?

“Também lhes dei os Meus sábados, para servirem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu sou o Senhor que os santifica. … Santificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Ezequiel 20:12 e 20). Como um símbolo de Seu poder para santificar a Seu povo, o sábado funciona como um selo (ver Romanos 4:11) de Seu pacto com aqueles que O adoram como de acordo com as especificações. É necessário um poder restaurador para salvar e santificar o homem caído. Assim, o sábado tem a dupla missão de honrar a Deus como nosso Criador e Redentor (ver Salmo 51:10-12; Efésios 4:23 e 24)
9. CRISTO GUARDOU O SÁBADO?

“Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o Seu costume, e levantou-Se para ler” (Lucas 4:16). “[Disse Jesus:] Se guardardes os Meus mandamentos, permanecereis no Meu amor; assim como também Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e no Seu amor permaneço” (João 15:10). Sem dúvida alguma, Jesus guardou o sábado, obedeceu aos dez mandamentos, inclusive o quarto, que é o sábado. Cristo explicou que a obediência aos mandamentos é fruto do amor a Deus, e não o resultado de formalismo, legalismo ou cegueira para com o evangelho. (Ver Mateus 5:17-20; João 14:15; 15:9-11; Hebreus 13:8.) O mandamento para amar a Deus sobre todas as coisas e a teu próximo como a ti mesmo não substitui os dez mandamentos, e sim explica a sua essência. (Ver Mateus 22:36-40; Levítico 19:18; Deuteronômio 6:5.) Jesus não transgrediu o sábado, como dizem alguns, e sim o separou das tradições não bíblicas que os líderes religiosos haviam inventado sob a influência de Satanás. (Ver Mateus 12:1-15; 15:6-9; Lucas 13:10-17; Marcos 7:9-13.) Cristo indicou claramente que o dia de repouso bíblico devia continuar depois de Sua crucifixão e ressurreição, sem indicar que devia acabar ou mudar. (Ver Mateus 24:20 e 21; Lucas 16:17.) Os cristãos devem seguir o exemplo de Cristo, o qual inclui a observância do sábado. (I João 2:5 e 6; João 13:15-17; I Pedro 2:21.)
10. COMO CRISTO REAFIRMOU O SÁBADO APÓS A SUA MORTE?

“… Pediu-lhe o corpo de Jesus, e, tirando-o do madeiro… o depositou num túmulo aberto em rocha… Era o dia da preparação, e começava o sábado” (Lucas 23:52-54). O Pai e o Filho descansaram no sábado, após Sua primeira grande obra, a obra da criação. Agora Jesus, depois de completar Sua segunda grande obra – a obra da redenção – outra vez descansa no sábado, antes de ressurgir em glória e triunfo.
11. OS DISCÍPULOS GUARDARAM O SÁBADO DEPOIS DA CRUCIFIXÃO?

“Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento” (Lucas 23:56). “Ao saírem eles, rogaram-lhes que, no sábado seguinte, lhes falassem estas mesmas palavras… a Paulo e Barnabé, e estes, falando-lhes, os persuadiam a perseverar na graça de Deus. No sábado seguinte, afluiu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus” (Atos 13:42-44). “No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido” (Atos 16:13). “Paulo, segundo o seu costume, foi procurá-los e, por três sábados, arrazoou com eles acerca das Escrituras” (Atos 17:2). “E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos” (Atos 18:4).
12. O QUE PAULO DISSE SOBRE O SÁBADO?

“Portanto, resta um repouso para o povo de Deus” (Hebreus 4:9).
13. COMO E POR QUE DEUS ENFATIZA A NECESSIDADE DE OBSERVAR O SÁBADO NESTES ÚLTIMOS DIAS?

Como: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Apocalipse 14: 6 e 7). Compare com Êxodo 20:11. Ver também Apocalipse 14:12 e 22:14.
Por que: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. – Esqueceste da lei do teu Deus” (Oséias 4:6). “Embora Eu lhe escreva a Minha lei em dez mil preceitos, estes seriam tidos como coisa estranha. Porque Israel se esqueceu do seu Criador” (Oséias 8:12 e 14). “Desprezaste as Minhas coisas santas e profanaste os Meus sábados. … Os seus sacerdotes transgridem a Minha lei… e dos Meus sábados escondem os olhos” (Ezequiel 22:8 e 26). “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Apocalipse 12:17). Ver também Isaías 56:1-8.
14. EM QUE SENTIDO ESPECIAL O SÁBADO CONSTITUI O SELO DE DEUS?

(Ver novamente Êxodo 20:8-11; Deuteronômio 4:13; Hebreus 8:10-12; Ezequiel 20:12 e 20; Êxodo 31:13-18; ver também Isaías 56:1-8; Lamentações 1:7; Ezequiel 22:8 e 26; Neemias 13:15-18; Salmo 119:126 e 127.)
a) Deus o identifica como o símbolo de Seu concerto com Seu povo.
b) De todos os dez mandamentos, só o sábado possui o selo oficial do legislador: Seu nome (Jeová teu Deus); título (Criador – que fez o Universo); jurisdição (o Universo inteiro, que é Sua criação).
c) Assinala que o sábado seria ridicularizado pelos perversos e apóstatas que não respeitam Sua autoridade como Criador. Desse modo, Deus eleva o sábado a um lugar de honra, especialmente porque Seu povo será perseguido por guardá-lo em lugar do domingo, a falsificação do dia de repouso.
15. QUE CHAMADO ESPECIAL DEUS FAZ À HUMANIDADE?

“Temei a Deus e dai-Lhe glória” (Apocalipse 14:7). “Escolhei, hoje, a quem sirvais” (Josué 24:15). “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29). “Ah! Se tivesses dado ouvidos aos Meus mandamentos! Então, seria a tua paz como um rio, e a tua justiça, como as ondas do mar” (Isaías 48:18). “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas” (Apocalipse 22:14).
16. O SÁBADO NÃO É SÓ PARA OS JUDEUS?

Não. Jesus disse: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.” Marcos 2:27. Não somente para os judeus, mas para o homem – todo homem e toda mulher em todos os lugares. Os judeus só passaram a existir 2.500 anos após o estabelecimento do sábado.
17. O TEXTO DE I CORÍNTIOS 16:1 E 2 NÃO FALA DE OFERTAS NA ESCOLA DOMINICAL?

Não faz referência alguma a reunião pública. O dinheiro devia ser separado em particular, em casa. Havia fome na Judéia (Romanos 15:26; Atos 11:26-30), e Paulo estava escrevendo às igrejas da Ásia Menor para que ajudassem. Todos esses cristãos guardavam o sábado, e assim Paulo sugeriu que no domingo pela manhã, após o sábado [era quando pagavam seus débitos e punham em ordem suas contas], eles separassem algo para os irmãos necessitados, a fim de que estivessem preparados quando ele viesse. Isso devia ser feito em particular, ou seja, em casa. Não há nenhuma referência ao domingo como dia santo. De fato, a Bíblia não sugere nem ordena em lugar algum a observância do domingo.
18. ATOS 20:7-12 NÃO É UMA PROVA DE QUE OS DISCÍPULOS GUARDAVAM O DOMINGO COMO DIA SANTO?

De acordo com a Bíblia, cada dia começa com o pôr-do-sol e termina com o pôr-do-sol seguinte (ver Gênesis 1:5, 8 e Levítico 23:32), e a parte escura do dia chega primeiro. Portanto, o dia de repouso começa com o pôr-do-sol de sexta-feira e termina ao pôr-do-sol de sábado. Esta reunião de Atos 20 foi realizada na parte escura do domingo, o que hoje chamamos de sábado à noite, e durou até a meia-noite. Paulo sabia que não veria essas pessoas outra vez antes de sua morte (verso 25). Por isso, não é estranho que pregasse durante tanto tempo. [Uma reunião semanal não teria durado tanto tempo.] A reunião ocorreu na parte escura do primeiro dia da semana [o que chamamos sábado à noite] porque Paulo “devia seguir viagem no dia imediato”. “Partir o pão” não tem nenhum significado de “dia santo”, porque eles o partiam todos os dias (Atos 2:46). Não há o menor indício nesta passagem das Escrituras de que o primeiro dia da semana é santo, nem de que esses primeiros cristãos assim o cressem. Tampouco há a mais remota evidência de que o dia de repouso tivesse sido mudado. A Bíblia refere-se ao domingo como ‘dia de trabalho’ em Ezequiel 46:1. Deus jamais pediu a quem quer que fosse para guardar o domingo como dia santo. A propósito, a reunião de Atos 20 é mencionada nas Escrituras por causa do milagre da ressurreição do jovem que sofrera um acidente fatal durante a cerimônia.
19. MAS NÃO SE PERDEU A NOÇÃO DO TEMPO NEM DOS DIAS DA SEMANA, DESDE O TEMPO DE CRISTO?

Não. Enciclopédias de grande credibilidade e livros de referência deixam claro que nosso sétimo dia é o mesmo que Jesus guardou como dia santo. É um fato que pode ser comprovado.
20. MAS JOÃO 20:19 NÃO É UM RELATO PROVANDO QUE OS DISCÍPULOS INSTITUÍRAM A OBSERVÂNCIA DO DOMINGO EM HONRA DA RESSURREIÇÃO?

Muito ao contrário, esses discípulos não criam que a ressurreição havia ocorrido (Marcos 16:14). Eles estavam reunidos com “medo dos judeus”, e tinham trancado as portas. Não há a menor idéia aqui de que eles consideravam o domingo como um dia santo. Há apenas oito textos no Novo Testamento que mencionam o primeiro dia da semana. [A palavra “domingo” não existe na Bíblia.] Os primeiros cinco tratam da ressurreição: Mateus 28:1, Marcos 16:2, Marcos 16:9, Lucas 24:1, João 20:1. Já discutimos os outros três (João 20:19, Atos 20:7 e I Cor. 16:1 e 2) nas perguntas anteriores. Nenhum deles faz a mais remota inferência de que o domingo é dia santo.
21. E COLOSSENSES 2:14-17 NÃO SUPRIME O SÁBADO?

De maneira alguma. Essa passagem refere-se apenas ao sábado como “sombra das coisas que haviam de vir”, e não ao sétimo dia, o sábado. Havia sete dias santos no antigo Israel que eram chamados sábados. Foram dados em acréscimo, ou “além dos sábados do Senhor” (Levítico 23:38) ou sábado do sétimo dia. Eles prefiguravam a cruz e terminaram na cruz, mas o sábado do Senhor foi estabelecido antes da entrada do pecado, e portanto, esses sábados não podiam prefigurar nada sobre livramento do pecado. Esta é a razão pela qual Colossenses faz menções específicas dos sábados que eram “uma sombra”. Esses sábados anuais que foram abolidos na cruz, são mencionados em Levítico 23.
22. DE ACORDO COM ROMANOS 14:5, O DIA QUE GUARDAMOS É UM ASSUNTO DE OPINIÃO PESSOAL?

As palavras “todos os dias” referem-se aos seis dias de trabalho. (Ver Êxodo 16:4, 5, 26, etc.) O sábado do sétimo dia não está envolvido. A discussão gira em torno dos sete sábados anuais e sua validade após a cruz. Note que todo o capítulo trata do assunto: julgar uns aos outros (ver versos 4 e 13). Paulo não diz nada sobre o que está certo ou o que está errado. Ele simplesmente diz: “Não nos julguemos mais uns aos outros” (Romanos 7:7, 12 e 14; I Coríntios 7:19; 9:21)

fonte: setimodia

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

"Os três espíritos imundos..."


"Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso" - Apoc. 16:13-14.

Daqui há alguns dias, será comemorado o dia da "padroeira do Brasil". Em todo o país, milhares de pessoas prestarão suas homenagens àquela que é considerada a "Mãe de Deus e de todos os brasileiros".

Além de Maria, mãe de Jesus, dezenas de outros personagens são considerados como "santos" pelos católicos. Aqui no Nordeste, por exemplo, dois dos mais conhecidos são o Frei Damião e o Padre Cícero. Mas existem outros... alguns ainda não reconhecidos oficialmente pela Sé Católica, mas já consagrados pela crendice popular.

Certa vez vi em um telejornal uma fiel católica sendo entrevistada para dar testemunho sobre sua fé um determinado "santo" local. Segundo a senhora, tudo que ela pede a este santo ela alcança (as "graças", como eles dizem!), e ela explicou da seguinte maneira a fé que ela tem no "santo":
"Eu tenho muita fé no Padre Ibiapina, porque tudo que pedimos a ele, ele pede a Nossa Senhora, e ela intecede por nós junto a Jesus".

Na crendice popular, incentivada pela teologia romana, os "santos" são pessoas especiais que viveram entre nós, e hoje, após morrerem, ocupam uma posição de destaque no Céu, e têm "autoridade moral" para intercederem em favor dos suplicantes.

A base para este tipo de absurdo está exatamente na doutrina de que a alma é imortal, e de que ela continua viva (no Céu, no Purgatório ou no Inferno) logo após a morte.

Imortalidade da alma

Esta talvez tenha sido a mentira mais bem divulgada em toda a História da Humanidade: "É certo que não morrereis..." (Gên. 3:4).

Isso me fez lembrar que, assim como o sábado e outros temas proféticos de maior "empolgação" por parte de muitos Adventistas, não podemos relaxar na pregação de que a alma morre sim, segundo a Bíblia, e de que todos os que já morreram, com exceção de alguns que a próprio Bíblia menciona, estão dormindo nas sepulturas, aguardando o dia da ressurreição.

Os Adventistas são um dos poucos grupos religiosos mundiais (um outro são os Testemunhas de Jeová) que mantém esta fé bíblica. Praticamente todos os demais cristãos e não-cristãos crêem na imortalidade da alma de alguma maneira.

O reflexo de tal crença anti-bíblica aflora em momentos como os que descrevi acima, quando as pessoas recorrem aos "mortos" para solucionarem problemas que estes não poderão resolver.

"Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento" - Ecles. 9:5.

Naquela união diabólica descrita no Apocalipse, um dos "espíritos imundos" representa exatamente estes ensinos espiritualistas da imortalidade da alma. Como bem profetizou Ellen White, a guarda do domingo e a imortalidade da alma serão a "ponte" que ligará todas as religiões sob o Cetro Romano, culminando com a apostasia final.

Portanto, tanto quanto pregarmos sobre a guarda do sábado, decreto dominical, marca da besta, volta de Jesus, etc., não devemos esquecer de pregar sobre a MORTALIDADE DA ALMA, e sobre a RESSURREIÇÃO dos verdadeiros SANTOS, por ocasião da volta de Jesus.

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" - 1Tessal. 4:16-18.

Aleluia!

Autor e Fonte blog: pr Gilson Medeiros

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O Limite da Vaidade: Maquiagem e Pintura de Unhas


Não é fácil escrever sobre esses assuntos, pois nosso objetivo é mirar um ponto equilibrado, sem extremos, pois qualquer ênfase exagerada para um lado ou outro é prejudicial para a vida cristã.
Por favor, leia com atenção os textos bíblicos seguintes, e responda para si mesmo, o que a Bíblia diz sobre se enfeitar:
I Pedro 3:3: “Não seja o adorno da esposa o que é exterior…”
I Timóteo 2:9 e 10: “Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas)”.

No segundo texto a Bíblia oferece 2 princípios para os enfeites (atavios): modéstia e bom senso. O texto ensina que não devemos usar enfeites (atavios) de ouro ou pérolas, ou seja, joias. Também não usar vestuário dispendioso: caros e extravagantes. Mas o texto também fala em modéstia e bom senso, que são os princípios que devem ser aplicados para a maquiagem e pintura das unhas. Sobre o uso de maquiagem, note o que escreveu o Pr. Jonas Arrais, em um artigo que foi publicado na Revista da Afam (Revista da Divisão Sul Americana – Ano 5 – Número 19 – Julho a Setembro de 2005 – pág. 19):
“Quanto ao uso da maquiagem, seria muito bom manter a prudência e o equilíbrio para saber diferenciar entre o exagero ou fruto da vaidade e o que é um simples cuidado da aparência pessoal.
“Não podemos considerar um ato pecaminoso alguém cuidar da estética pessoal ao usar algum produto adequado, que ajuda a corrigir a imagem e a melhorar a auto-estima.
“Afirmar que alguém que usa um pouco de maquiagem ou passa um brilho nos lábios é uma pecadora, é um julgamento que não cabe a nós fazer. Seria entrar na individualidade de alguém, procurando ser a consciência dessa pessoa”.

Maquiagem corretiva e a maquiagem vaidosa
A primeira tem o objetivo de corrigir algumas imperfeições do rosto, para tornar a pessoa melhor apresentável. É muito usada para filmagens, como conhecemos nos programas e outras gravações da nossa própria igreja. Essa forma de maquiagem, usada moderadamente, não podemos julgar pecaminosa.
Todavia, a maquiagem usada de forma exagerada ou simplesmente para adorno é falta de modéstia, tornando-a pecaminosa.
Pintura das unhas moderadas e as exageradas
Pintar as unhas da mesma cor corrigindo imperfeições ou ressaltar seu brilho com uma base não seria quebrar os princípios de modéstia. Mas pintá-las com cores fortes ou desenhos com o objetivo de enfeitar-se sem dúvida quebra os princípios bíblicos, pois se enquadra na mesma questão da tatuagem, seria uma “tatuagem” nas unhas.
Mas não devemos ser juízes! Deus é o juiz! Cuide da sua aparência e julgue suas intenções! Se achar que alguém está exagerando, ore pela vida espiritual sua e da pessoa.

yuriravem@yahoo.com.br
Pr. Yuri Ravem

TV deixa pessoas infelizes


Para os homens a felicidade está na internet e para todos a infelicidade reside na televisão. Um novo estudo sobre a felicidade descobriu quais os hábitos mais comuns de pessoas que se dizem muito felizes e infelizes. O estudo realizado pela Universidade de Maryland, nos EUA, e que será publicado na revista Social Indicators Research, reportou que pessoas infelizes assistem mais televisão e as que dizem que são “muito felizes” gastam mais do seu tempo lendo e socializando-se. Os pesquisadores analisaram 30 anos de informações e descobriram que assistir televisão pode ajudar na felicidade momentânea, mas tem menos efeitos positivos a longo prazo.

Com base nos dados do estudo os pesquisadores dizem que é possível que as pessoas passem a assistir mais televisão à medida que a economia piora. Quanto mais tempo as pessoas têm, mais assistem televisão. Quanto maior a taxa de desemprego, mais tempo elas têm. (...)

Pessoas infelizes assistem 20% mais televisão do que pessoas muito felizes. Estas eram socialmente mais ativas, liam mais jornal e participavam mais de atos religiosos. Pessoas infelizes parecem ter mais tempo em suas mãos (51%) em comparação com os muitos felizes (19%) e “corriam” mais (35% versus 23%). Ter muito tempo livre sem uma maneira certa de preenchê-lo era pior do que a “correria”.

Os pesquisadores ligaram o efeito prazeroso e momentâneo de assistir TV com o vício, pois atividades viciantes produzem prazer momentâneo e infelicidade a longo prazo. Eles disseram que as pessoas mais vulneráveis ao vício são menos sociáveis e para elas a TV é o opiáceo da vez.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O melhor caminho


Louvo a Deus por Sua sabedoria em não trazer na Bíblia apenas relatos de pessoas irrepreensíveis. Fato é que são raríssimos os personagens bíblicos que tiveram um tragetória de vida incorruptível, tal qual Daniel. Porém é fato também que, a despeito de muitos caminhos tortuosos, a graça salvadora de Cristo trouxe salvação a tantos quantos O aceitaram.

Abiatar foi um homem íntegro, temente a Deus, fiel ao Seu serviço, mas que, assim como todos nós, em determinado momento fez uma escolha equivocada. O erro do então sumo sacerdote foi apoiar a tentativa de tomada do poder por Adonias, ignorando a indicação divina de que Salomão é quem deveria suceder Davi no trono de Israel.

Aquele que era a autoridade religiosa máxima da nação e, portanto, deveria ser também o primeiro a andar em conformidade com os propósitos do Senhor, tomou a contramão. Por algum motivo, Abiatar talvez se sentisse em condições de tirar suas próprias conclusões do que era melhor para Israel, como sugere o Comentário Bíblico. O servo de Deus esqueceu-se de deixar Deus ser Deus.

Ao se aliar à aberta traição a Davi, Abiatar cometeu um ato que poderia garantir-lhe a morte. Seu antigo serviço, contudo, foi recompensado e sua vida poupada. Seu castigo foi ter a sucessão do sacerdócio concedida à linhagem de Zadoque, além de perder sua função como sumo sacerdote.

Há uma canção que diz que Deus é o Deus da segunda chance. Para mim, Ele é o Deus das incontáveis chances. O Senhor não tem apenas um ‘plano B’ para nossas vidas, Ele tem alfabetos inteiros de possibilidades. Sim, para cada um de nós haveria um caminho reto, isento de falhas e quedas que poderia ser trilhado e que, certamente, teria o melhor resultado possível: aquele que o Senhor idealizou. Porém, em Seu infinito amor, Cristo nos oferece inesgotáveis oportunidades de recomeço, tantas quantas necessitarmos, tantas quantas buscarmos, porque ‘onde abundou o pecado superabundou a graça’ (Rom. 5:20).

As escolhas erradas, as decisões precipitadas todas elas cobram seu preço. Aquilo que semeamos, certamente ceifaremos. Abiatar sofreu as consequências de seus atos, assim como sofremos e sofreremos as dos nossos, mas isso não significa sermos abandonados. Podemos contar com Sua misericórdia e o Seu perdão.

Até mesmo autoridades religiosas não estão livres de cometerem erros quando tomam as rédeas de suas decisões, isso nos mostra que o perigo ronda a todos. ‘Pessoa alguma se acha em maior perigo do que aquela que crê estar segura a sua montanha.’ (Ellen G. White, ‘Testemunhos Para a Igreja’ vol. 4, p. 560).

Somos chamados a cumprir Seus propósitos, somos nação eleita, sacerdócio real (I Ped. 2:9). O sucesso de nossa missão depende de permitirmos que Deus nos guie. Nossa suficiência está em Cristo, nossa segurança vem dEle. ‘A força de nações e indivíduos é medida pela fidelidade com que cumprem o propósito de Deus.’ (Ellen G. White, ‘Profetas e Reis’, p.502).

Permita que Deus o conduza pelo melhor caminho. ‘Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e o mais Ele fará.’ (Sal 37:5)

Autor(A) Grace Ferrari

Crianças, novelas e sexualidade precoce


A atividade sexual precoce em adolescentes pode estar relacionada a quantidade de conteúdo maduro que eles assistem na TV. Quanto mais cedo são expostas a esse tipo de programa, mais cedo começam a ter relações sexuais. “Televisão e filmes são as maiores fontes de informação sobre sexo e relacionamentos para um adolescente”, explica Herman Delgado, autor do estudo. “Nosso estudo mostra que suas ideias e expectativas sobre sexo são influenciadas mais cedo.” O estudo consistiu na observação de 754 participantes, meninos e meninas, que foram observados na infância e na adolescência (até os 18 anos de idade). A cada estágio, eles analisavam os programas que eles viam e a quantidade de tempo que passavam na frente da TV.
De acordo com os resultados, quando uma criança de 6 a 8 anos é exposta a conteúdo adulto, cada hora que ela passa assistindo a esses programas aumenta a chance de ela ter relações sexuais mais cedo em até 33%.

“Entretenimento adulto trata de problemas muito complexos e muitas vezes sexuais. Uma criança não tem nem a experiência de vida e nem o desenvolvimento cerebral para diferenciar a realidade da situação de um filme, por exemplo”, declara Delgado. “As crianças aprendem dos meios de comunicação e quando são expostas a referências sexuais, tendem a ter relações mais cedo.”

Como a própria classificação indicativa já alerta NOVELA NÃO É COISA DE CRIANÇA, tenha juízo e não exponha seus filhos. [Aliás, não se exponha.]

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Publicidade e consumo de álcool entre os jovens


Quase 70% dos anúncios de álcool na TV são feitos durante a exibição de programas esportivos. Esse e outros dados foram apresentados no Seminário Álcool, Tabaco e a Publicidade, promovido pela Abead, na Unifesp, em São Paulo. Ainda de acordo com pesquisas inéditas, cerca de 80% da propaganda de bebida é promovida pelas marcas de cerveja durante programas com ao menos 10% de audiência de adolescentes. Jovens entre 14 e 17 anos consomem 6% de todo o consumo anual de álcool do país. Esse é um dos dados alarmantes de pesquisa recente que levantou o volume de álcool consumido por diferentes grupos populacionais, adotando critérios como sexo e faixa etária.

Intitulado “Distribuição do consumo de álcool e problemas em subgrupos da população brasileira”, de autoria de Raul Caetano, Ronaldo Laranjeira, Ilana Pinsky e Marcos Zaleski, a pesquisa entrevistou cerca de 3 mil pessoas em todo o território nacional e apontou que 5% dos bebedores brasileiros bebem 27% de todo o álcool consumido anualmente no país. E do total de bebedores, 78% são homens.

Em relação à faixa etária, o levantamento apontou que o grupo de adolescentes entre 14 e 17 anos bebe 6% de todo o consumo anual de álcool. “O número é preocupante, já que a Lei proíbe o consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos”, comenta Raul Caetano.

Outro dado alarmante é o índice entre os jovens de 18 a 29 anos, que é responsável por 40% do consumo. “Segundo o IBGE, esse grupo representa 22% (1/5) da população brasileira. Se pensarmos que apenas pouco mais de 20% da população bebe 40% de todo o consumo anual de álcool e, mais ainda, que são jovens, fica evidente o risco que a publicidade, cada vez mais voltada a esse publico, representa”, explica o psiquiatra.

O grupo de consumo aparentemente moderado é o que mais preocupa. Como frequentemente nesse grupo ocorre o consumo de quatro doses, no caso de mulheres, ou cinco doses, no caso dos homens, por ocasião de beber – o “binge drinking” ou “beber pesado episódico” – também leva ao desenvolvimento de problemas com o álcool. “O grupo que possui esse padrão de consumo é responsável por 90% de todos os problemas de álcool que ocorrem no Brasil”, acrescenta.

Raul Caetano lembra ainda que esses resultados indicam que as políticas de prevenção de problemas com o álcool devem abranger toda a população e não somente pequenos grupos. E que essas ações envolvem, por exemplo, o controle da disponibilidade do álcool na comunidade através do controle de preço, horas e locais de venda, a identificação precoce de bebedores em risco, as intervenções breves e tratamento.

“O controle da publicidade de álcool é, também, extremamente central, já que é especialmente dirigida aos homens e aos jovens, justamente os grupos que mais bebem. Além disso, o principal controle em vigor no Brasil, que é a autorregulamentação, não funciona”, conclui Raul Caetano. Em uma análise de 420 horas de programação, foram encontradas 7.359 peças publicitárias. Dessas, 438, ou 7,6%, eram de bebidas alcoólicas, ficando com o sexto lugar de produto mais anunciado.

Outro levantamento conduzido por Ilana Pinsky avaliou os anúncios de quatro canais da TV aberta durante duas semanas e durante três períodos de elevada audiência: Carnaval e Copa do Mundo, eventos que atraem a atenção à TV, e a Páscoa, período de descanso em que a televisão também é fonte de lazer e diversão. “Os resultados mostraram que existe uma relação direta na transmissão da propaganda de bebidas em todos os períodos do dia, com destaque para a transmissão relacionada a esportes. Não houve nenhum programa esportivo que não tivesse bebidas alcoólicas entre os anúncios”, relata Ilana Pinsky.

Outra pesquisa inédita sugere que a propaganda de bebidas alcoólicas pode ter um efeito grave sobre os adolescentes e adultos jovens, devido à vulnerabilidade desse grupo ao conteúdo da mensagem publicitária.

A partir da análise de cinco anúncios que foram publicados durante o verão de 2005-2006 e a Copa de 2006, percebidos como altamente atraentes para os adolescentes, foram identificados diversos pontos que violam a regulamentação nacional, em especial a diretriz que visa a proteger crianças e adolescentes e a orientação que proíbe conteúdo incentivando o consumo excessivo de bebidas alcoólicas de forma irresponsável.

“Essas evidências do consumo de álcool entre jovens são ainda mais preocupantes por sabermos que, neles, os efeitos podem ser ainda mais devastadores. Além de estar atrelado à maior parcela de acidentes de carro e agressões entre os jovens, o consumo de bebidas alcoólicas entre os adolescentes pode provocar sérias alterações comportamentais, sendo ainda a principal porta de entrada para o consumo de outras drogas. Isso apenas para resumir os estragos provocados pela bebida”, afirma Ilana Pinsky.