
Se você encontrasse milhares de fósseis de répteis, mariscos e outras criaturas marinhas bem no alto de uma montanha, o que concluiria? Foi exatamente isso o que uma equipe de pesquisadores do Centro Geológico Chengdu encontrou. Os mais de 20 mil fósseis desenterrados numa montanha da China representam todo um ecossistema. A camada de calcário onde os fósseis foram encontrados, em Luoping, a sudoeste da China, é remanescente da época em que a região sul chinesa era ainda um território com clima tropical, cercada provavelmente de coníferas.
Os fósseis estão excepcionalmente bem preservados e mais da metade está intacta, inclusive com a pele delicada que surpreendentemente sobreviveu à ação do tempo.
Um talatossauro é a maior criatura encontrada pelos cientistas. Esse animal chegava a medir três metros. Além dele, também havia um ictiossauro, que lembra remotamente um golfinho.
Mais uma vez os pesquisadores arranham a verdade, mas se recusam a admitir (ou reconhecer) os fatos. O que fósseis de animais marinhos fazem no alto de montanhas (não apenas na China, é bom lembrar)? O que seria capaz de preservá-los em tão boas condições (com a pele delicada, inclusive), já que se sabe que, para isso ocorrer, é necessário um sepultamento rápido sob lama e sedimentos? Mais: quanta lama seria necessária para soterrar 20 mil espécimes, alguns dos quais com até três metros de comprimento? Os cientistas deveriam seguir as evidências levassem aonde levassem, mesmo que “esbarrassem” em certo relato bíblico a respeito de uma catástrofe hídrica global.
Michelson Borges,
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